Criado em 2010, o projecto Velvetina reinventou-se no encontro entre o gosto pela costura e o prazer da dança oriental.

A fusão resultou no desejo de criar peças inspiradas nos ritmos descobertos, a partir das cores e texturas de cetins, veludos, sedas...

O resultado são peças singulares feitas à mão, num “local” que pretende funcionar como um laboratório de experiências.




quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vaidade(s)

Podem chamar-me vaidosa à vontade. Podem, mas esta vaidade ninguém me tira. Bem sei que nas fotos não se vê muito bem, mas ali ao fundo vestida de azul dança alguém com o meu primeiro fato. Aquele que eu não venderia nem faria para mais ninguém.
Até aparecer quem partilhasse a mesma paixão que eu tinha por ele.
Mas como cada caso é um caso e no amor não é excepção, não podia entregar assim a minha paixão pelo meu primeiro fato.
Pude no entanto a partir dele criar um amor novo para partilhar com ela, embora nas fotos (porque, bem sei não se vê bem) não se vejam as subtis diferenças.
Mas ainda assim aqui ficam, para me envaidecer até me cansar.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Experiências em Curso = Cabeça em Ebulição




No meio de tanta coisa para fazer às vezes confesso-me já meio perdida. Braços para corrigir, medidas para tirar, ensaios até acertar.
Eu que nunca fui muito amiga da matemática nunca pensei tê-la tão presente no meu dia-a-dia.
Hoje entre contas ao tempo, ao que fazer, ao que não fazer, ao que fazer primeiro e ao que fazer depois, dei por mim mergulhada no esquecimento do prazer que é fazer algo que gostamos. Até ter dado por mim a ser abordada por uma desconhecida no comboio com a simples pergunta “o que é isso que está a fazer? É tão bonito”. Ao que respondi “são fatos para dança oriental”.
A partir daí desenrolou-se uma pequena conversa que me fez lembrar a importância das pequenas coisas. Do porquê daquilo que faço.
Porque GOSTO. Posso a pulmões largos dizer isto. Faço o que gosto. No trabalho e nas “horas vagas”. Quando costuro, quando danço. Quando falo sobre isso ou sobre outra coisa qualquer. Pelo simples prazer de partilhar. E de encontrar (des)conhecidos que partilham o mesmo prazer. Ou outro prazer qualquer que surge no puxar da linha ao desenrolar da conversa.
Contas feitas preciso de subtrair a correria e o pensamento que me frita o cérebro, à fluidez e gozo naquilo que faço.
O resultado é descontrair.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Litle steps


Após muito fazer por chegar a este dia, com pequenos passos já cá estou.
A velvetina fez hoje o pedido de registo como marca nacional. E isto deixa-me feliz :)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A velvetina numa caixa



 
Sempre gostei de caixas. Aquela surpresa que é abrir uma caixa e ver o que nos espera lá dentro. Quer se trate de algo novo, ou de qualquer coisa há muito tempo guardada. A própria caixa é muitas vezes ela própria uma preciosidade. Conta uma história, ou simplesmente enche-nos o olhar.

Não quer dizer que seja bela. Por vezes é até uma coisa muito tosca. Mas existe algo que me atrai.

Por gostar tanto de caixas, gosto igualmente de as poder dar aos outros. Muitas vezes dou por mim a deter-me mais com a caixa onde vou oferecer algo do que com o próprio presente.

Foi isso que aconteceu ao ter de entregar a minha primeira encomenda. Precisava de algo bonito, feminino, que tivesse a ver com a velvetina. Mas não podia ser nada demasiado adornado. Tinha de ter uma certa personalidade.

O resultado foi este. Deixou-me feliz, e por isso deixo-a aqui para que se possa mostrar ao mundo. Também a podem espreitar aqui.

sábado, 6 de abril de 2013

Novas experiências em curso


É com grande satisfação que a Velvetina se prepara para a criação de algumas peças do guarda roupa a ser apresentado neste belissimo espetáculo organizado pela Dilshadance. A não perder!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Experiência 0.1



Dizer que a experiência nº 1 foi realmente a primeira, é não contar a história toda. Verdade verdadinha é que a primeira experiência foi mais ingénua.
Literalmente partiu do zero. Da vontade de fazer qualquer coisa, ainda que não soubesse muito bem o quê.
Foi pegar no que havia à mão e criar. Como se de uma experiência de laboratório realmente se tratasse. Contudo nunca a consegui classificar, encaixar em determinada ordem pré-estabelecida. Algo que me permitisse continuar na mesma lógica emocional.
Talvez por isso prefira chamar-lhe experiência 0.1.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Experiência nº 2

Danço porque gosto. Danço porque quero. Danço quando quero! E onde me apetece. Danço porque me faz rir. Danço porque me desafio. Danço mesmo quando é difícil. Danço quando não me apetece. Danço quando não consigo. Danço quando parece impossível.
E quando não danço, crio experiências para dançar.